Em 1709 apresentou a D. João V uma petição em que anunciava ter descoberto um "instrumento para se andar pelo ar", a chamada passarola, apontando-lhe diversas utilidades práticas. O monarca manifestou interesse nas suas demonstrações. Mas as experiências ficaram aquém das expectativas e acabaram por desmotivar Gusmão do prosseguimento das suas invenções. Desiludido, Gusmão continuou o curso universitário em Coimbra, que interrompera, obtendo o seu doutoramento em Cânones.
Depois de fundada a Academia Real da História, Bartolomeu de Gusmão foi logo nomeado membro da instituição, e D. João V colocou-o na secretaria de Estado. Foi depois encarregado pela Academia de redigir em português a história do bispado do Porto. Apesar das honras acumuladas, acabou por ter que partir para Espanha, em fuga da Inquisição, em 1724. Morreu em Toledo nesse mesmo ano.
Aeróstato
Apesar de existirem desenhos e descrições da época, não se sabe hoje em dia, quais as exactas características técnicas da Passarola, devido à perda dos projectos e documentos originais e ao desconhecimento dos autores da época em questões de ciência aeronáutica. O desenho mais conhecido da passarola não deve passar de uma especulação, feita por um autor que nunca observou o aparelho original e que tentou reproduzi-lo como um navio voador.
Depois de fundada a Academia Real da História, Bartolomeu de Gusmão foi logo nomeado membro da instituição, e D. João V colocou-o na secretaria de Estado. Foi depois encarregado pela Academia de redigir em português a história do bispado do Porto. Apesar das honras acumuladas, acabou por ter que partir para Espanha, em fuga da Inquisição, em 1724. Morreu em Toledo nesse mesmo ano.
Aeróstato
O primeiro voo da história num aeróstato deve-se ao santista Bartolomeu de Gusmão que, em 1709, perante a Corte em Lisboa voou num invento da sua autoria baptizado de Passarola. A Passarola era um balão de ar quente de grandes dimensões. Na realidade a "Passarola" nunca voou.
PassarolaApesar de existirem desenhos e descrições da época, não se sabe hoje em dia, quais as exactas características técnicas da Passarola, devido à perda dos projectos e documentos originais e ao desconhecimento dos autores da época em questões de ciência aeronáutica. O desenho mais conhecido da passarola não deve passar de uma especulação, feita por um autor que nunca observou o aparelho original e que tentou reproduzi-lo como um navio voador.
Sabe-se apenas que a Passarola era um aeróstato aquecido a ar quente, aquecimento esse que era produzido através de uma fonte de ignição instalada numa barca sob o aparelho. Tecnicamente a passarola devia ter as características dos actuais balões de ar quente.
Sem comentários:
Enviar um comentário